quarta-feira, 14 de maio de 2008

Manuel Bandeira (1886-1968)

IRENE NO CÉU

Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.

Imagine Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
- Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.

O poeta através da função conativa da linguagem ( vocativo, imperativo etc.) transmite ao receptor a nobreza e a generosidade do caráter de Irene.

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Quem sou eu

Professor da UECE (adjunto) e do CMF (titular); especialista em literatura luso-brasileira (UFC) e mestre em literatura (UFC)

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VC
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