"Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas."(capítulo III)
Na obra O cortiço, Aluísio Azevedo apresenta-nos a animalização do ser humano, ou zoomorfização, e, ainda, cria um microcosmo personificativo. O cortiço funciona como uma personagem com vida própria e até vontades. Merece uma leitura observando esse aspecto. O excerto acima apenas ilustra essa nuança prosopopéica.