Então
pela porta da memória invado nossa saleta
e respiro as notas vespertinas
de um piano cordial.
Anotam-se os compassos da saudade
os remorsos remordem os remorsos
e num doce alívio
o perfume das rosas dum jardim imaginário
(não há que resista ao tempo)
carregam-te numa mínima:
vejo - nítida - a tua imagem que se
balança
numa clave de sol.
Presos na liberdade do nada:
a música nos envolve
num dó de saudade.
O amor umbilical que nos unia
ressurge num lá distante...
São células sonoras
da partitura inacabada do nosso amor.
3 comentários:
Hello. This post is likeable, and your blog is very interesting, congratulations :-). I will add in my blogroll =). If possible gives a last there on my blog, it is about the Placa de Vídeo, I hope you enjoy. The address is http://placa-de-video.blogspot.com. A hug.
É lindo...
É o tipo do poema que, muito embora apresente sensibilidade suficiente para alcançar a todos, acaba por tocar mais a uns que a outros. Quanto a mim, emocionei-me completa e profundamente.
Hoje lembrei-me desse poema. Vim relê-lo.
Postar um comentário