terça-feira, 3 de julho de 2007

Poema - prêmio Unifor de literatura (4º)

Descanso
Victor Cintra
A cadeira de balanço
pendula pelo tempo
como se contasse os anos da morte do seu dono
Num rangido de súplicas
parece chorar mágoas antigas
tão antigas quanto o chão tosco
que lhe fere
as dobras
As crianças percebem um velho de longas barbas brancas
regendo-lhe o balançar
e se admiram
dos grandes anéis
saídos do cachimbo de fumaça...

Um comentário:

Regina Cláudia disse...

Olá,Vitinho
Só vc mesmo para me fazer dar uma de blogueira num fim de tarde de domingo... mas td bem, valeu a pena. Amei poder ler com calma o seu poema! Parabéns pela blz e rqz de descrição. A imagem q vc nos leva a construir é perfeita.
Obg por nos premiar com um espaço tão rico de informações.
Bjim, até mais!
Cláudia

Quem sou eu

Professor da UECE (adjunto) e do CMF (titular); especialista em literatura luso-brasileira (UFC) e mestre em literatura (UFC)

Saudação

Bem-vindos ao mundo da Literatura!!
Participaremos experiências no campo da arte das palavras.
Saudações,
VC
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