Descanso
Victor Cintra
A cadeira de balanço
pendula pelo tempo
como se contasse os anos da morte do seu dono
Num rangido de súplicas
parece chorar mágoas antigas
tão antigas quanto o chão tosco
que lhe fere
as dobras
As crianças percebem um velho de longas barbas brancas
regendo-lhe o balançar
e se admiram
dos grandes anéis
saídos do cachimbo de fumaça...
Um comentário:
Olá,Vitinho
Só vc mesmo para me fazer dar uma de blogueira num fim de tarde de domingo... mas td bem, valeu a pena. Amei poder ler com calma o seu poema! Parabéns pela blz e rqz de descrição. A imagem q vc nos leva a construir é perfeita.
Obg por nos premiar com um espaço tão rico de informações.
Bjim, até mais!
Cláudia
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