sexta-feira, 17 de maio de 2013

CABRALINA




CABRALINA
Victor Cintra

Esses caminhos severinos
São veredas rosianas: cruzam a seca
Famintos e desnorteados como noutro tempo

Bichos e homens bruxuleiam feito sombras
Pois sombras são
Reinventando cavernas e mitos

[Novas Iracemas vão parir mestiços num sisifismo ilógico]

Sertão que nadifica o tempo
Desespacializa a razão
Inundando de lágrimas ibéricas o fim do Novo Mundo
Goteando sangue nordestino no imenso Saara regional.








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Quem sou eu

Professor da UECE (adjunto) e do CMF (titular); especialista em literatura luso-brasileira (UFC) e mestre em literatura (UFC)

Saudação

Bem-vindos ao mundo da Literatura!!
Participaremos experiências no campo da arte das palavras.
Saudações,
VC
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