segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Poesia Portuguesa

Dispersão
Sá-Carneiro
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudade de mim
Passei pela minha vida
Um astro louco a sonhar;
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...
Como se chora um amante,
Assim me choro a mim mesmo:
Eu fui amante inconstante
Que se traiu a si mesmo
(...)
Regresso dentro de mim
Mas nada me fala, nada!
Tenho a alma amortalhada,
Sequinha dentro de mim.

Um comentário:

Unknown disse...

Professoor,
Saudadeeeeeeeeeee!
Luana.

Quem sou eu

Professor da UECE (adjunto) e do CMF (titular); especialista em literatura luso-brasileira (UFC) e mestre em literatura (UFC)

Saudação

Bem-vindos ao mundo da Literatura!!
Participaremos experiências no campo da arte das palavras.
Saudações,
VC
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