Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos (1884-1914)
O autor do Eu era um caso realmente curioso, quase dizia, singular, na literatura brasileira.
Senhor de uma cultura científica superior à sua idade e ao meio em que estudou; sabendo versificar com elegância e brilho; possuindo uma alma verdadeira de poeta e de idealista; era um monista convencido, pelo menos no princípio da sua vida. Via-se que a literatura demasiada de Haeckel e Spencer deixara-lhe um sulco profundo na inteligência.
No mundo ele via sempre as combinações cósmicas, as alianças elementares, as convulsões sísmicas, as revoluções telúricas e siderais, o amálgama de todas as forças latentes do Universo.
(Hermes Fontes)
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